quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Procuro mas não encontro 4
bloco de esquerda
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Procuro mas não encontro 3
Mais do que um direito para o candidato, isto constitui um dever para os organizadores da eleição e é mesmo a única prova pública de que os documentos foram entregues em devido tempo.
Onde é que eles estão?
Procuro mas não encontro 2
Alguém o viu?
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Procuro mas não encontro
Onde estão os Documentos de Orientação Política que os candidatos à liderança do CDS deveriam ter apresentado até às 24 horas do passado dia 21?
risco contínuo
25.11
A Igreja é e sempre foi instrumento de opressão!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Chávez ganha maioria dos Estados mas perde Caracas...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
"left" wing...
ler os outros
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
A melhor arma de defesa...
mfl (3)
ler os outros
terça-feira, 18 de novembro de 2008
mfl (2)
mfl
Eu também acho, mas não sou candidato a PM
Ensaio sobre a cegueira
(. .) As multidões ficaram admiradas, e diziam: «Nunca se viu uma coisa assim em Israel». Mas os fariseus diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios».
Mt 9, 27-34
fim da linha - mau aluno
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (8)
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (7)
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (6)
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (5)
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (4)
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (3)
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (2)
"O Governo leva muito a sério os compromissos e documentos que assina" (1)
qual governo?
João Miguel Tavares
atenuação especial da pena (tendo em conta o destino do produto do ilícito)
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
estes gajos são muito bons
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
E já agora...
Deus queira que me engane, mas a nossa recessão não deve tardar. E não, Sr. Primeiro Ministro, não somos pessimistas, mas também não alinhamos em demagogias.
Há por aqui alguma alma caridosa...
Haja vergonha!
fnv
Ouvir quem sabe
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
SERVIÇOS ATENDIMENTO PÚBLICO - TAKE 2
MJNP
ler os outros
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
A FRAUDE: COMO VENDER GATO POR LEBRE
Nos tempos do velhinho BI, qualquer pessoa devidamente identificada o podia levantar, tendo até existido a possibilidade de ser enviado por correio.
Mural da história
Curiosamente, ou talvez não, o jornalista que relata o facto persiste em chamar "mural" à coisa grafada quando o tribunal expressamente afastou esta qualificação. Fica claro que para o DN, ou pelo menos para Amadeu Araújo, autor da peça, não há dúvidas entre uma sentença de um tribunal e a opinião da JCP e da inevitável camarada Odete, a impalatável paladina do bolchevismo mais atávico.
Tem graça ver como os defensores dos democráticos regimes da Coreia do Norte, do Laos, do Vietname e de Cuba elevam a liberdade de expressão à categoria de direito absoluto quando lhes convém. Pena é que lhes convenha tão pouco.
a expiação de Constâncio
JLP
"O escritor Jacinto Lucas Pires é o vencedor do Prémio Europa - David Mourão-Ferreira, atribuído pela Universidade de Bari e pelo Instituto Camões. O prémio vai permitir a tradução e publicação das suas obras nos países da União Europeia e do Mediterrâneo." (Público)
Nem só de más notícias vive o Mundo. Quem quiser ler o que o Jacinto escreve fora dos livros, pode ir ao seu blogue.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Valeu a pena?
apostasia
domingo, 9 de novembro de 2008
Podia ter acontecido Taça mas ganhou o melhor, o que desportivamente é sempre bom. De todo o modo, é de felicitar ambas as equipas. Quer a derrotada quer a vencedora porque o jogo foi mito empolgante, desportivamente emotivo e muito combativo. Felicita-se assim a equipa perdedora porque está habituada a isso e prossegue a sua caminhada supostamente maravilhosa com o esplendor que só uma comunicação social muito dedicada e trabalhada permite. Felicita-se a equipa vencedora porque merece. E o merecido é devido.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
lápis azul
coisas realmente importantes (suspeito que o fnv não concorde)
pântano
Senhoras donas, por favor!
Por Alice Vieira
Cada país (cada língua, cada cultura) tem a sua maneira específica de se dirigir às pessoas. Mal passamos Vilar Formoso, logo toda a gente se trata por tu, que os espanhóis não são de etiquetas nem de salamaleques.
Mas nós não somos espanhóis.
Também não somos mexicanos, que se tratam por "Licenciado" Fulano. Nem alinhamos com os brasileiros, para quem toda a gente é "Doutor", seguido do nome próprio: Doutor Pedro, Doutor António, Doutor Wanderlei, etc..
Por cá, Doutor é seguido de apelido, e as mulheres, depois de passarem por aqueles brevíssimos segundos em que são tratadas por "Menina", passam de imediato-- sejam casadas, solteiras, viúvas ou amigadas, sejam velhas ou novas, gordas ou magras, feias ou bonitas, ricas ou pobres -à categoria de "Senhora Dona".
Mas parece que uns estranhos ventos sopraram pelas cabeças das gerações mais novas que fizeram o "dona" ir pelos ares ou ficar no tinteiro. Quando recebo daqueles telefonemas que me querem impingir tudo o que se inventou à face da terra-- desde "produtos" bancários que me garantem vida farta, até prémios que supostamente ganhei por coisas a que nunca concorri-sou logo tratada por "Senhora Alice." Respondo sempre: " trate-me por tu, se quiser; ou só pelo meu nome, se lhe apetecer; mas nunca por Senhora Alice".
Mas o cérebro destes pobrezinhos não foi formatado para encontrar resposta a estas coisas, e exclamam logo: "ah, então não é a Senhora Alice que está ao telefone!"
Eu sei que isto não é uma coisa importante, mas que é que querem, irrita-me quando oiço este tratamento dado às mulheres.
Tal como me irrita quando vejo/oiço um jornalista tratar por você alguém com o dobro da idade dele.
É uma questão de delicadeza. De respeito. E de saber falar português. Três coisas-admito-completamente fora de moda.
Pois qual não é o meu espanto quando, aqui há dias, na televisão, oiço o Senhor Primeiro Ministro referir-se assim à mulher (também odeio a palavra "esposa"…) do Comendador Manuel Violas. "A Senhora Celeste…." (não sei se é este o nome da senhora, mas adiante).
Fico parva. Nos cursos todos que tirou, ninguém lhe ensinou que as senhoras são todas "Senhoras Donas"?
Parafraseando livremente o nosso Augusto Gil, "que quem trabalha num call-center nos faça sofrer tormentos… enfim!/ Mas o Primeiro Ministro, Senhor? Por que nos dás esta dor? Por que padecemos assim?"
Obama recebeu hoje em reunião na Casa Branca os dados relativos ao verdadeiro estado da economia nos Estados Unidos
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Estranharão alguns, mais atentos, ver o meu nome no nem tanto ao mar. A justificação é simples: limito-me a aproveitar as novas regras que a esquerda gentilmente me oferece. Eu explico.
Uma vez que até a violação dos deveres do casamento é livre, na era sócrato-bloquista, de muito pouco valem os deveres de fidelidade, coabitação, cooperação, assistência, etc.. Se o que importa são apenas os afectos, se o que vale são só os afectos e o resto não interessa então que de afectos se trate.
Assim, e dado que a lei o permite ou incentiva em situações bem mais importantes, faço funcionar na blogosfera a teoria dos afectos no casamento.
Tenho imensos e enormes afectos pela tripulação do Mar Salgado. Antigos, de 25, 30 anos, num dos casos de 35. Históricos mas sempre muito actuais. Formamos um daqueles casais de velhos (de 'idosos', para os leitores mais novos perceberem o que escrevo) que conseguem passar o dia juntos, sem dizer palavra, sabendo perfeitamente cada um o que o outro está a pensar. Sobre cada assunto, sobre cada tema, cada um de nós sabe exactamente (e por antecipação) aquilo que o outro vai escrever. Se os nossos textos não estivessem assinados, cada um de nós conheceria na perfeição a autoria do escrito. Afectos históricos, antigos, actuais e deliciosos.
Mas fizeram-me olhinhos e eu perco-me por carinhos. Afectos mais recentes (um nem tanto, diria antes que repescado), mas daqueles a quem muito dificilmente se diz não, fizeram-me a corte. E dado que, actualmente, nem no casamento a violação daqueles deveres de fidelidade e assistência tem algum interesse ou importância; e uma vez que no Mar Salgado, tripulação de liberais independentes, o casamento nem é bem de papel passado mas antes uma união de facto, coloquei-me, e a eles, muito modernamente, a questão da facadinha, da traição, da infidelidade permanente. Poderia eu assumir dois casamentos? Duas uniões de facto, que fosse? Ter duas casas? Pertencer a ambas? Coabitando ambas? Cooperando com ambas? Com conhecimento e consentimento de ambas? - Claro que sim, responderam todos. O que importa agora são os afectos. É tudo muito moderno, somos todos amigos, conjugação de afectos.
E assim tornei-me alegremente, com o conhecimento e apoio das duas famílias, um bígamo. Tenho duas casas, assumo duas uniões de facto. Com o conhecimento de ambas. Imagino que, no seu íntimo, nenhuma delas acredite que eu preste assistência que se veja a cada uma das casas mas tenho duas, já cá cantam E já estou até a pensar numa terceira, a pensar em passar da bigamia para poligamia alegre, feliz, legítima, moderna, quanto mais não seja para me antecipar às causas fracturantes que a esquerda costuma inventar por não ter mais nada que fazer ou defender. Se a violação dos deveres do casamento não interessa, para quê limitar a coisa? Viva a poligamia!
Aviso à navegação
Apesar de tudo o que tinha contra ele, McCain teve o segundo melhor resultado de sempre do GOP em número de votos populares.
Queria acreditar que os pretos são iguais aos brancos, mas não consigo.
É que um preto estúpido não é definitivamente igual a um branco inteligente. E um preto inteligente não é definitivamente igual a um branco estúpido. Digo-o, porque o penso, e penso-o desde que, nos meus tempos de Coimbra, passei umas horas a apanhar uma valente seca dum chato dum preto que perorou sobre temas que se me escaparam completamente da memória no tempo que uma ideia leva a entrar por um ouvido e sair por outro. Então porque me dispus à imolação? Porque o tipo era preto. E eu era na altura um branco estúpido, ou, se quiserem, ainda mais estúpido que hoje, que se regia militantemente pela convicção de que a cor da pele importa, sim, excepto se for branca.
Felizmente, deixei-me disso. Os muitos amigos pretos que tive desde então, eram-no porque eram inteligentes, divertidos, interessantes, bons, ou tudo isso ao mesmo tempo. Os outros, os pretos burros, chatos, cinzentos ou maus, mandei-os para o mesmo sítio para onde se deve encaminhar os brancos com esses atributos. O que nunca mais passei foi um cheque em branco. Parece tão simples, mas demorei anos a percebê-lo.
Vem isto tudo a propósito do preto que elegemos para a Casa Branca. Elegemos, elegemos... desculpem-me, mas os jornalistas criaram-me não sei porquê a ilusão de que também votei. O preto que os Americanos elegeram para a Casa Branca, assim é que é, é-me imensamente simpático: acho-o extraordinariamente afirmativo, sedutor, imaginativo, inteligente. Como social-democrata que sou dos quatro costados, e em face da recente pouca-vergonha bolsista, tendo a aprovar as posições em favor de maior regulação de mercados, para citar só um exemplo. E só cito um exemplo, porque não posso concluir muito do pouco que ele disse sobre a sua agenda. Grandes tiradas, já demos. O Kennedy tinha-as, e pelos vistos concretizava-as. Este, espero que também o faça. Mas por enquanto é o mais que posso fazer: esperar.
A minha tendência de voto – cá estou eu outra vez – inclinava-se para McCain. Porque no que me interessa, a política externa, sentia-me um pouco mais seguro tendo um conservador experimentado a falar com o fdp do Irão do que um ingénuo bem-intencionado. Mas incomodou-me consideravelmente a deriva dele relativamente às soluções para a crise, e sobretudo a escolha da Miss Pateta. Ainda bem que não tive de votar.
Feita esta declaração de interesses, estou profundamente convencido de que Obama vai ser um grande Presidente e inaugurar um novo período de esperança nos EUA, logo no mundo. Que vai ser o homem certo para o lugar. Mas isto é uma fé que eu tenho. A única coisa que digo, ao contrário de muitos dos 80% de Europeus que «votaram» Obama, é que só acredito quando vir – preto no branco.
Até lá, uma coisa é certa – demos um grande passo no sentido da extinção da raça racista – aqueles indivíduos tão inseguros que têm medo que um preto lhes roube o emprego.
PS: Que eu saiba, em trinta e tal anos de democracia, o único partido que tem um deputado preto, não por ser preto, mas pelo valor que entenderam achar-lhe, é o CDS-PP. (Apesar de eu próprio não simpatizar com ele, depois daquelas cenas de tabefe no Conselho Nacional.) Não deixa de ser curioso.
efeito Obama
44
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Só faltava mais este, ou como um Vasco da Gama faz falta em qualquer nau que se preze.
Contamos desde agora com mais um marinheiro a bordo, que ainda por cima se chama, sim, Vasco da Gama (daí as iniciais VLX). Coube-me o privilégio de o apresentar, o que não augura nada de bom, sendo eu contra privilégios. Mas adiante. Comecemos por uma informação totalmente inútil. O Vasco é destas pessoas que se encontra passados uns séculos noutra praia e, zás, retoma-se a conversa onde tinha ficado. O que indica que nos mantivemos ambos fiéis aos nossos princípios, ou, em alternativa, os transgredimos no mesmo sentido. Ele é um verdadeiro israelita em quem não existe fingimento. Não tem paciência para o politicamente correcto, nem para pessoas que dizem não ter paciência para o politicamente correcto, e trata os bois pelos nomes, nem que isso implique levar umas cornadas. (Por falar nisso, tem um amor imenso aos animais, cozinhando-os com imensa mestria.) É a pessoa certa para ter ao lado em situações extremas, como uma trincheira da I Guerra Mundial, ou a mesa dum bom restaurante. Depois, e reparem que vamos em crescendo, escreve estupidamente bem, como se verá, cultivando a palavra sem necessidade de recorrer a clichés estafados como esse de «cultivar a palavra». Mas sobretudo, sobretudo, num blogue que é uma corja de adeptos de clubes sulistas, é um verdadeiro, sim, Portista. (Sem acento.) Enfim, um gajo às direitas, o que é que eu hei-de dizer mais?
Vasco, bem-vindo a bordo!
O grilo falante
Mas, mais do que garantir um possível capital de queixa ou consolo moral para uma derrota em que ninguém na esquerda acredita, esta ideia tem servido (e falo apenas dos EUA porque o resto do mundo, felizmente, não vota nas eleições americanas) para tentar condicionar o voto dos potenciais eleitores. Uma espécie de grilo falante que vai repetindo incessantemente o aviso: “vejam lá se votam bem para que não se pense que somos todos racistas e batoteiros”.
Não sou inocente e compreendo estas técnicas de marketing político. O que eu já dispenso é o ar simultaneamente empírico e delicodoce com que tentam impingir-nos a cantilena.
Dias de unanimidade são dias burros
Percentagem de “intervenientes” no fórum TSF que declararam hoje o seu apoio a Obama: 100%
Percentagem de jornalistas da TSF que não esconderam hoje preferir Obama: 100%
Percentagem de técnicos de sonoplastia da TSF que querem ver Obama na presidência: 100%
Percentagem de comentadores TSF que vêem em Obama uma esperança para o mundo: 100%
Um mundo que, nestes dias, está cada vez mais parecido com uma gigantesca TSF.
até 2013
eu gostava de ter escrito isto
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change vs country first
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
temos homem
o diletante
os farsantes
11/4 guide
Spectator guide:
If Virginia is called within the hour for Obama, that means that he is almost certainly on course for victory and quite comfortably.
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domingo, 2 de novembro de 2008
para memória futura
usa
I must admit that I left McCain’s rally in northern Virginia today more convinced that ever that this American hero will, sadly, lose on Tuesday. The bulk of McCain’s stump speech is dominated by an argument against redistribution. It is a classic right-left fight—and that’s what’s wrong with it. McCain is preaching to the choir but the choir is smaller than it has been in a generation.
If in 2005, when talk began about a second McCain run for the White House, one had been told that McCain would have to win Pennsylvania to win the White House one could have sketched out a plan for how he would do it. It would have involved him running as part of the radical centre, a bold reformer. The strategy would have been to keep down the Democratic margin in the populous Philly suburbs and then sweep the rural parts of the state. The one thing you would have told McCain not to do is run as a generic Republican; after all there are a million more registered Democratsthan Republicans in Pennsylvania. But the argument McCain is making about taxes is a generic Republican one.
This is not to say that tax isn’t a political weapon any more, half the Obama signs I saw in Virginia today bore the slogan 'Obama-Biden For Lower Taxes'. But the point is the Democrats haven’t walked into an elephant trap this year but the Republicans are acting as if they have.
To be sure, the financial crisis has done more to dish McCain than anything else. But it seems crazy that McCain is centring the closing message of his general election campaign on a more conservative argument than he used to make during the Republican primaries. (Spectator)
sábado, 1 de novembro de 2008
exercícios espirituais
Os mata-frades do século XXI
A absoluta liberdade de expressão já não encontra, como para os liberais, limite na liberdade do outro, mas na sacralização do politicamente correcto. E este é, no momento histórico actual, incompatível com a religião. Ou alguma religião. Daí que sejam elevadas a formas de arte ou expressões legítimas da liberdade de pensamento ataques ao sentimento religioso de cada um e da comunidade como um todo.
Todos se podem queixar. Mas não um católico. Um católico que se queixe é um católico cristiovitimizado e isso, seja lá o que isso for, porque de facto não corresponde aos dados históricos e sociais, é mau. Um católico que manifeste a sua posição não é um sujeito no exercício da liberdade que todos reclamam; é um instrumento manietado pelos malfeitores todo-poderosos que procuram perpetuar as trevas no mundo, um acéfalo controlado pelo Papa. Nunca, por certo, lhes passou pela cabeça que as pessoas possam experimentar a fé como sentimento de união a Deus, nem jamais terão pensado que talvez seja um bocadinho presunçoso desqualificar a forma de vida que os outros escolheram viver. Ou mesmo um pouco contraditória essa obsessão descristianizadora com o fundamento hiperindividualista de que partem.
Mas não. Dizem que não. Não os preocupam “as bananas das religiões” se postas no seu lugar, se remetidas ao silêncio, se entrincheiradas no reduto do lar. O problema é que, para além de denunciarem que há umas pessoas que fazem do ataque à Igreja o motivo da sua existência, os católicos e a Igreja ousam querer ser escutados sobre temas importantes para o mundo. E isso é inadmissível. Mesmo que a Igreja seja uma pessoa jurídica. Mesmo que a Igreja seja, enquanto tal, portadora de direitos e deveres. Mesmo que a Igreja tenha, nesse contexto, um relevantíssimo papel assistencial, sem o qual o próprio Estado colapsava. Porquê? Porque a Igreja afirma o Bem e isso contende com o sacrossanto relativismo, porque ele é, afinal, a revelação de uma ética – desvaliosa, é certo –, que de neutral nada tem, por ser essa neutralidade a positiva assunção de um qualquer valor.
Combatem a Igreja em nome de um pluralismo radical de que se dizem arautos e o mesmo vem, paradoxalmente, a traduzir-se num dogmatismo de convicção de sentido contrário que, distante da tolerância cristã, resvala facilmente para o fundamentalismo.
vende-se
há menos de um mês, quando ainda era credível
«As previsões do FMI duvidem-se em 2 grupos: o dos que vão entrar em recessão e o dos que não vão. Onde está Portugal? No segundo!», afirmou satisfeito o primeiro-ministro, no debate quinzenal que decorreu esta quarta-feira na Assembleia da República." (IOL)