Mas, mais do que garantir um possível capital de queixa ou consolo moral para uma derrota em que ninguém na esquerda acredita, esta ideia tem servido (e falo apenas dos EUA porque o resto do mundo, felizmente, não vota nas eleições americanas) para tentar condicionar o voto dos potenciais eleitores. Uma espécie de grilo falante que vai repetindo incessantemente o aviso: “vejam lá se votam bem para que não se pense que somos todos racistas e batoteiros”.
Não sou inocente e compreendo estas técnicas de marketing político. O que eu já dispenso é o ar simultaneamente empírico e delicodoce com que tentam impingir-nos a cantilena.
Sem comentários:
Enviar um comentário