Contamos desde agora com mais um marinheiro a bordo, que ainda por cima se chama, sim, Vasco da Gama (daí as iniciais VLX). Coube-me o privilégio de o apresentar, o que não augura nada de bom, sendo eu contra privilégios. Mas adiante. Comecemos por uma informação totalmente inútil. O Vasco é destas pessoas que se encontra passados uns séculos noutra praia e, zás, retoma-se a conversa onde tinha ficado. O que indica que nos mantivemos ambos fiéis aos nossos princípios, ou, em alternativa, os transgredimos no mesmo sentido. Ele é um verdadeiro israelita em quem não existe fingimento. Não tem paciência para o politicamente correcto, nem para pessoas que dizem não ter paciência para o politicamente correcto, e trata os bois pelos nomes, nem que isso implique levar umas cornadas. (Por falar nisso, tem um amor imenso aos animais, cozinhando-os com imensa mestria.) É a pessoa certa para ter ao lado em situações extremas, como uma trincheira da I Guerra Mundial, ou a mesa dum bom restaurante. Depois, e reparem que vamos em crescendo, escreve estupidamente bem, como se verá, cultivando a palavra sem necessidade de recorrer a clichés estafados como esse de «cultivar a palavra». Mas sobretudo, sobretudo, num blogue que é uma corja de adeptos de clubes sulistas, é um verdadeiro, sim, Portista. (Sem acento.) Enfim, um gajo às direitas, o que é que eu hei-de dizer mais?
Vasco, bem-vindo a bordo!
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