segunda-feira, 3 de novembro de 2008
os farsantes
Leio no Público que o milagre das notas de matemática não passa de um logro. Com efeito, as elevadas notas dos exames não correspondem às médias das escolas. Está tudo no Público, num suplemento especial de hoje. Quer isto dizer uma de duas coisas, ou os exames eram mais fáceis ou as correcções menos rigorosas. Seja como for, é evidente que o Governo prossegue com a sua estratégia de facilitismo e demagogia barata, em evidente pré-campanha eleitoral. Numa área como a da educação, seria de esperar - e de exigir - que o populismo bacoco de Sócrates e da sua ministra ex-promessa-cada-vez-mais-futura-ex-ministra não entrassem. Por uma questão de decência. Já agora, sugere-se a um qualquer partido de oposição que chame a ministra ao parlamento e a faça explicar os números. Depois da pseudo-licenciatura, dos projectos de "engenharia", dos telefonemas para os jornais, do aeroporto que vai ser construido num deserto, dos 150.000 empregos que nunca chegaram a sê-lo, do Magalhães, do orçamento e da pen, do Estatuto dos Açores, etc., confesso que as dores nas costas começam a ser insuportáveis, porra.
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