sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Ousar ousar
Com a visão estratégica que se lhe reconhece e com a sagacidade política que o caracteriza, António Carlos Monteiro ousou ousar. E isso é, para começar, um imenso contributo para o são debate de ideias.
Mudar de protagonistas talvez não seja necessário, como o seu próprio desapego reconhece, por haver a convicção de serem eles óptimos. Jamais a política portuguesa (e, mais modestamente, o nosso cantinho doutrinário) poderia dispensar vultos de insuperável cultura política. Fiquem portanto os protagonistas, para júbilo de todos nós e do anedotário luso. Mas se nas pessoas, e nos cargos que ocupam, manda a prudência, e a conveniência, que se não toque, já os valores carecem de integral substituição. E com ela, as nossas referências. James Cameron, como é óbvio, não pode deixar ninguém indiferente. Considerado um dos melhores cineastas a trabalhar com efeitos especiais, dirigiu clássicos da Ficção Científica como Terminator 2: Judgement Day (O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final) e Aliens (Aliens - O Resgate). São muitas as obras em que mergulha a reflexão política da Distrital de Lisboa do CDS e do seu presidente mas nenhuma outra se compara a Titanic.