quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
PREÇO DO MELÃO EM QUEDA!
Atento o apoio estrondoso que no país tiveram muito recentemente, estima-se que a visita dos Arsenaleses à Invicta cidade do Porto tenha deixado espalhados pelo país 6.000.000 de melões que inundaram repentinamente o mercado provocando a queda abrupta do preço desta saborosa fruta.
Os agricultores independentes manifestaram-se já contra o facto, que consideram fruto de concorrência desleal, e emitiram um comunicado alertando o consumidor para a evidência de muitos destes melões se encontrarem completamente podres, realidade de que deram conta à DECO (nenhuma relação) e, principalmente, à ASAE para que esta última tome as providências necessárias face à situação calamitosa.
Insensível às críticas dos agricultores independentes, o Primeiro-Ministro tentou tirar partido da situação e, não tendo conseguido marcar em tempo útil uma conferência de imprensa, telefonou pessoalmente para todas as redacções dos jornais nacionais e locais e ainda para as das televisões e rádios para lhes dizer, com aquele tom nasalado do Ricardo Araújo Pereira, que se tratava de mais um enorme sucesso do governo tendo como finalidade melhorar a vida dos portugueses em 2009: "gasolina mais barata, juros mais baixos e melões ao preço da uva mijona. É porreiro, pá", concluiu inúmeras vezes o Primeiro-Ministro.
Um nadinha mais atento às realidades e sensível às críticas dos agricultores, o Ministro do sector veio já criticar a maior associação portuguesa de produtores de melões, acusando-a de ser a verdadeira responsável por estas oscilações no preço, principalmente pelo facto de não conseguirem acertar nas suas previsões. Jaime Silva considera que o alarmismo da situação actual se deve apenas ao facto desta associação ter criado no sector, aquando da recente entrada no mercado de meia dúzia de bananas da Madeira, um clima de euforia totalmente injustificado. Essa euforia torna a actual abundância de melões aparentemente de maior dimensão mas, regista o Ministro, "julgava que o país já devia estar habituado a este tipo de situações (nota: inundação do mercado com melões), tão comuns nos últimos 25 anos".
O Ministro da Agricultura sublinha que o problema não é sequer uma novidade: "os melões são sempre os mesmos, vendo bem o seu número varia pouco", daí que o mercado esteja já habituado a esta variação na oferta, "que aliás ocorre em diversos períodos do ano e anualmente" (alto quadro do INE, que no entanto preferiu manter o anonimato, garantiu-nos estar prevista para este fim-de-semana nova inundação do mercado com melões, que certamente darão entrada no país através do Porto de Leixões, o que virá agravar a situação, e outra para Maio de 2009 "se não for antes").
Os agricultores exigem do Governo de Lisboa medidas concretas que terminem de vez com estas proliferações sazonais de melões no mercado e o Ministro prometeu criar uma comissão que irá estudar o assunto, assim que designada e instalada. Contudo, fonte próxima do Ministro confidenciou-nos que isso é tecnicamente impossível: "nós já tentámos tudo, até nos socorremos da Maria José Salgado mas eles são muito fortes. Eles são muito, muito fortes..."
Atento o apoio estrondoso que no país tiveram muito recentemente, estima-se que a visita dos Arsenaleses à Invicta cidade do Porto tenha deixado espalhados pelo país 6.000.000 de melões que inundaram repentinamente o mercado provocando a queda abrupta do preço desta saborosa fruta.
Os agricultores independentes manifestaram-se já contra o facto, que consideram fruto de concorrência desleal, e emitiram um comunicado alertando o consumidor para a evidência de muitos destes melões se encontrarem completamente podres, realidade de que deram conta à DECO (nenhuma relação) e, principalmente, à ASAE para que esta última tome as providências necessárias face à situação calamitosa.
Insensível às críticas dos agricultores independentes, o Primeiro-Ministro tentou tirar partido da situação e, não tendo conseguido marcar em tempo útil uma conferência de imprensa, telefonou pessoalmente para todas as redacções dos jornais nacionais e locais e ainda para as das televisões e rádios para lhes dizer, com aquele tom nasalado do Ricardo Araújo Pereira, que se tratava de mais um enorme sucesso do governo tendo como finalidade melhorar a vida dos portugueses em 2009: "gasolina mais barata, juros mais baixos e melões ao preço da uva mijona. É porreiro, pá", concluiu inúmeras vezes o Primeiro-Ministro.
Um nadinha mais atento às realidades e sensível às críticas dos agricultores, o Ministro do sector veio já criticar a maior associação portuguesa de produtores de melões, acusando-a de ser a verdadeira responsável por estas oscilações no preço, principalmente pelo facto de não conseguirem acertar nas suas previsões. Jaime Silva considera que o alarmismo da situação actual se deve apenas ao facto desta associação ter criado no sector, aquando da recente entrada no mercado de meia dúzia de bananas da Madeira, um clima de euforia totalmente injustificado. Essa euforia torna a actual abundância de melões aparentemente de maior dimensão mas, regista o Ministro, "julgava que o país já devia estar habituado a este tipo de situações (nota: inundação do mercado com melões), tão comuns nos últimos 25 anos".
O Ministro da Agricultura sublinha que o problema não é sequer uma novidade: "os melões são sempre os mesmos, vendo bem o seu número varia pouco", daí que o mercado esteja já habituado a esta variação na oferta, "que aliás ocorre em diversos períodos do ano e anualmente" (alto quadro do INE, que no entanto preferiu manter o anonimato, garantiu-nos estar prevista para este fim-de-semana nova inundação do mercado com melões, que certamente darão entrada no país através do Porto de Leixões, o que virá agravar a situação, e outra para Maio de 2009 "se não for antes").
Os agricultores exigem do Governo de Lisboa medidas concretas que terminem de vez com estas proliferações sazonais de melões no mercado e o Ministro prometeu criar uma comissão que irá estudar o assunto, assim que designada e instalada. Contudo, fonte próxima do Ministro confidenciou-nos que isso é tecnicamente impossível: "nós já tentámos tudo, até nos socorremos da Maria José Salgado mas eles são muito fortes. Eles são muito, muito fortes..."
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2 comentários:
O Primeiro é nosso! E não estou a falar do Sócrates.
Pooooooooooooooorto!
PUUUUOOOOOOORTOOOOOOOOOOOO!!!
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