"O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Vicente Moura, não se vai recandidatar ao cargo, "desiludido" com a prestação da maioria dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Pequim." (Vicente Moura, Agosto de 2008)
"O presidente do Comité Olímpico de Portugal, Vicente Moura, disse hoje, em entrevista exclusiva ao PÚBLICO, que as críticas feitas pelos atletas olímpicos não alteram em nada a sua motivação para se candidatar às eleições de Março e só reforçam a sua vontade de continuar." (Vicente Moura, Dezembro de 2008)
O mal, está claro, não é do senhor, em situação de evidente inimputabilidade, mas sim daqueles que podem ou não elegê-lo. Mal ou bem, o presidente do COP assumiu um compromisso de resultados perante a tutela, de forma a justificar o pedido de verbas que fez para a campanha olímpica de Pequim. Como se sabe, os resultados não corresponderam ao esperado pelo COP, tendo o seu presidente incumprido o caderno de encargos a que se tinha vinculado. Pior, foi o próprio Vicente Moura que, perante os resultados, decidiu pelo seu pé bater com a porta, anunciando aos ventos que não mais se recandidataria. Pelos vistos, mudou de ideias. Mal. Provavelmente, irá ganhar a eleição, sem que seja responsabilizado: pela sua palavra e pelo seu falhanço. Um retrato cada vez mais habitual de quem exerce cargos públicos.
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