segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

do bonsai

Imperial. Dos píncaros tudo rege. A sua sombra tutelar tudo domina. Nada medra sem que saiba. E não vinga quem se atreva a questionar-lhe o papel primordial. Ervas ralas despontam timidamente na condição servil. São rodapé do esplendor alheio. Ei-lo. Espraiando a copa a perder de vista. Altivo. Colossal. Dominador. Cuidadosamente aparado. Rigorosamente implantado. Nutrido pela terra sobre que põe e dispõe. Fulgurante. Titânico. Majestoso. Hegemónico. Imenso no seu canteiro. Mas é uma miniatura.