terça-feira, 21 de outubro de 2008

Nem tanto ao mar



Não obstante todo este optimismo que nem fica mal a quem tem ou deveria ter por missão contribuir para o nosso governo, a verdade é que basta analisarmos os títulos de algumas obras que pretendem reflectir mais profundamente sobre Portugal - O Labirinto da Saudade, Tempo de Incerteza, Medo de Existir, por exemplo ­– para compreendermos que a realidade fica muito aquém do voluntarismo governativo.

Afinal, em que ficamos? Quem somos, de facto? A rica, diversa, estável e próspera West Coast of Europe? Ou uma comunidade nacional com dificuldade em traçar o seu rumo e as suas ambições colectivas?